A declaração sobre o Orçamento de Estado para 2012 do sr. Passo Coelho mais parece um discurso do sr. Papandreu há dois anos atrás. As medidas anunciadas são uma declaração de guerra contra o povo português. Em ambos os casos, no do 1º ministro português e grego, os sacrifícios exigidos são inúteis e só agravarão os problemas já existentes. Este governo português actua como capataz da troika FMI/BCE/CE. Nada do que ele propõe terá o condão de recuperar a economia portuguesa e restabelecer o crescimento. A ruína actual da economia portuguesa é a consequência da vitória da contra-revolução ao longo das últimas décadas, que desindustrializou o país, destruiu o Sector Empresarial do Estado, a agricultura, as pescas e a frota mercante nacional, restabeleceu o capital monopolista, atrelou o país à UE, desbaratou as reservas ouro do banco central, abdicou da soberania monetária e, em conluio com o capital financeiro, instalou a corrupção nos mais altos níveis do aparelho de Estado. Resistir a tais medidas é um imperativo de sobrevivência do povo português
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