Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

TODOS A LISBOA



O crescimento explosivo do investimento financeiro requer, e alimenta-se, da existência de dívida em todas as suas formas, especialmente da dívida soberana. Quando os governos que estão no poder dizem estar perseguindo a redução da dívida, estão mentindo deliberadamente. Para concretizar a estratégia de financeirização dos monopólios necessita-se do crescimento da dívida, algo que na realidade os monopólios buscam mais que combatem, como um modo de absorver o lucro dos monopólios. As políticas de austeridade impostas para "reduzir a dívida", tiveram como resultado (tal e como se pretendia) o incremento do volume desta.(Samir Amin em Audácia, Mais e Sempre para Derrotar o Capitalismo)

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