Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

segunda-feira, 27 de maio de 2013

MIA COUTO É O VENCEDOR DO PRÉMIO CAMÕES 2013

Mia Couto é aquilo que entendemos por ‘escritor da terra’.
Na sua expressão absolutamente única, escreve e descreve as próprias raízes do mundo, explorando a própria natureza humana na sua relação com a terra. A escrita tem sido uma paixão constante, desde a poesia, na qual se estreou em 1983, com A Raiz de Orvalho, até à escrita jornalística e à prosa de ficção. Vencedor de vários prêmios tem a sua obra traduzida em alemão, castelhano, francês, inglês, italiano, neerlandês, norueguês e sueco. Natural da Beira Moçambique (1955), é considerado um dos nomes mais importantes da nova geração de escritores africanos de língua portuguesa. , nascido António Emílio Leite Couto é um biólogo e escritor.

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