Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sábado, 17 de maio de 2014

A "SAÍDA" DA TROIKA





Eugénio Rosa é um economista não convencional e que tem a particularidade (defeito?) de não ser defensor das políticas impostas (?)  pela troika e humildemente executadas por um governo subserviente.
A propósito do dia da “saída” da troika E. Rosa decidiu confrontar o discurso laudatório e monolítico que dominará os media com os dados objectivos sobre a situação do país e fê-lo utilizando apenas dados oficiais.
Apresentamos, em síntese, os dados  examinados por este economista

1)Sem medidas extraordinárias que o governo diz serem temporárias o défice orçamental seria em 2014 de 8,4% e não o défice oficial de 4% do PIB

2)Os cortes na despesa e aumentos de impostos sucessivos, muitos deles adicionados aos anteriores, atingiram 28.247 milhões €

3)Apesar dos sacrifícios impostos aos portugueses os défices orçamentais acumulados durante a troika ultrapassaram os 34.600 milhões €

4)A redução brutal das remunerações dos trabalhadores da função pública e a destruição de serviços públicos essenciais à população

5)Apesar de tantos sacrifícios impostos aos portugueses e da venda a saldo de empresas públicas a divida pública disparou nos anos de " troika

6)O aumento da miséria e a concentração da riqueza numa minoria

7)O retrocesso da procura interna, no investimento e da riqueza criada em Portugal durante a troika que fez o país regredir vários anos

8)Os mitos da direita sobre o crescimento económico, e a "troika" continua em Portugal sob a designação de "pacto orçamental" e governo PSD/CDS.

A leitura integral deste estudo pode ser feita aqui

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