IDEOLOGIA DO CONSENSO (14)
A PROPÓSITO DA SOBERANIA
Se nos querem vergar e forçar a aceitar o desemprego, a precariedade e a desigualdade como modo de vida, responderemos com a força da democracia, da liberdade, da mobilização e da luta. Queremos tomar nas nossas mãos as decisões do presente para construir um futuro. (Manifesto do Movimento “Que se Lixe a Troika)
Os chamados programas de ajuste estrutural, “sugeridos” pelas oligarquias financeiras e vigiados por instituições antidemocráticas como o FMI, condicionam o “auxílio” financeiro anunciado solenemente pelos assaltantes dos CIEDS (Comités Internacionais de Especulação das Dívidas Soberanas), ao cumprimento dos mandamentos da política austeritária comandada pela troika.
Esta política, concebida, coordenada e imposta pela troika é um crime cometido contra a humanidade. Naturalizam o empobrecimento, o desemprego e a violação dos mais elementares direitos dos trabalhadores. Afastam os cidadãos do acesso à saúde, privatizam a água e a energia, lançam o caos na Educação e tratam os reformados, os funcionários públicos, os jovens e os professores como o inimigo público a abater.
“É precisa uma aliança para bem de Portugal onde todos saibam contribuir para nos tirar deste atoleiro, e isso consegue-se com um compromisso social entre empregadores e trabalhadores e não com uma luta de classes onde ganha sempre o mais forte” (Paulo Portas).
Não é necessária muita imaginação para se perceber que os trabalhadores são o elo mais fraco. Reformar ou humanizar o capitalismo, reformá-lo através de uma suposta conciliação de classes, é, como diz o ditado popular, chover no molhado.
No quadro da democracia portuguesa, dita representativa, está completamente fora de questão o reconhecimento de que a soberania pertence ao povo. Em questões fundamentais e decisivas, como a adesão à União Europeia, por exemplo, o povo foi consultado?
O que existe, de facto, é a farsa democrática: os poderes dominantes recorrem a “eleições” como o meio por excelência de busca do voto de “clientelas” o que lhes permite reproduzir a ordem estabelecida, isto é, mudar para nada mudar.
A farsa democrática manifesta-se também mediante uma possível “alternância”, entre PSD e PS, sem que se vislumbrem alternativas radicalmente diferentes. E, sem a possibilidade real de alternativa real, não há democracia. Como diz o ditado, estamos na presença de farinha do mesmo saco. De facto, a linha divisória entre PS e PSD é uma farsa que se fundamenta na ideologia do consenso.
Esta política, concebida, coordenada e imposta pela troika é um crime cometido contra a humanidade. Naturalizam o empobrecimento, o desemprego e a violação dos mais elementares direitos dos trabalhadores. Afastam os cidadãos do acesso à saúde, privatizam a água e a energia, lançam o caos na Educação e tratam os reformados, os funcionários públicos, os jovens e os professores como o inimigo público a abater.
“É precisa uma aliança para bem de Portugal onde todos saibam contribuir para nos tirar deste atoleiro, e isso consegue-se com um compromisso social entre empregadores e trabalhadores e não com uma luta de classes onde ganha sempre o mais forte” (Paulo Portas).
Não é necessária muita imaginação para se perceber que os trabalhadores são o elo mais fraco. Reformar ou humanizar o capitalismo, reformá-lo através de uma suposta conciliação de classes, é, como diz o ditado popular, chover no molhado.
No quadro da democracia portuguesa, dita representativa, está completamente fora de questão o reconhecimento de que a soberania pertence ao povo. Em questões fundamentais e decisivas, como a adesão à União Europeia, por exemplo, o povo foi consultado?
O que existe, de facto, é a farsa democrática: os poderes dominantes recorrem a “eleições” como o meio por excelência de busca do voto de “clientelas” o que lhes permite reproduzir a ordem estabelecida, isto é, mudar para nada mudar.
A farsa democrática manifesta-se também mediante uma possível “alternância”, entre PSD e PS, sem que se vislumbrem alternativas radicalmente diferentes. E, sem a possibilidade real de alternativa real, não há democracia. Como diz o ditado, estamos na presença de farinha do mesmo saco. De facto, a linha divisória entre PS e PSD é uma farsa que se fundamenta na ideologia do consenso.
CONTINUA
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