Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

NOITE DO PORTO E LISBOA COM VIGILÂNCIA REFORÇADA


A insegurança,os assaltos à mão armada,os assassinatos selectivos e em jeito de ajuste de contas que muito recentemente foram noticia na cidade do Porto, desperta as pessoas para o crescendo da violência neste país
Hoje receia-se o efeito de bola de neve o que vem confirmar que a criminalidade está atingir proporções preocupantes.Não é só aos outros que isso acontece.
Na cidade do Porto,ao que tudo indica, gangs de seguranças rivais lançam-se numa
guerra aberta. As policias estão preocupadas com este clima de insegurança.
Segundo o ministro da administração interna, "foram dadas ordens às forças de segurança para reforçarem a vigilância nas zonas de diversão nocturna no Porto e em Lisboa, o que já aconteceu».
À escala do país os assaltos violentos e à mão armada já não surpreendem ninguém

Transcrevo parte da noticia publicada hoje pelo SOL

«Ninguém é culpado, não há ninguém condenado, não sei onde isto vai parar. A segurança não está a ser devidamente acautelada pelas forças policiais», afirmou António Fonseca, em declarações à Lusa.
Para o presidente desta associação, «é preciso olhar com olhos de ver» para a actual situação que se vive na noite portuense, onde têm ocorrido vários incidentes, de que resultaram quatro mortos nos últimos dois meses.
«É preciso procurar os culpados e apanhar as armas que andam na rua», frisou Fonseca, acrescentando ser «evidente que há guerras e disputas territoriai».
«O problema é que estas guerras estão a subir de tom, mas não estamos no tempo do Al Capone (alusão às guerras entre gangs rivais norte-americanos), as forças de segurança têm que desempenhar a sua função», afirmou.
António Fonseca alertou que a actual situação de insegurança «já passou dos clientes para os empresários», especialmente depois da morte do empresário Aurélio Palha, ocorrida na madrugada de segunda-feira, na sequência de disparos feitos a partir de um carro à porta da discoteca de que era proprietário"

Aditamento:

Esta postagem não obedece à lógica da filosofia editorial dos tablóides. A perspectiva é demonstrar que, afinal de contas, este tipo de violência não se circunscreve ao terceiro mundo...aos amarelos,aos verdes...aos mesmos(sempre)

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