Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

SAIDA NEGOCIAL PARA O IRAQUE

Kouchner contra soluções militares
O chefe da diplomacia francesa, Benard Kouchner, defendeu este domingo, em Bagdad, que os iraquianos devem encontrar uma solução política para a violência e pôr de lado o cenário militar.
( 21:03 / 19 de Agosto 07 )

O futuro do Iraque tem de pasar por uma saída negocial. A afirmação foi feita pelo ministro dos Negócios Estrangeiros francês, durante uma visita surpresa ao Iraque.
Bernard Kouchner considera que é urgente compreender as diferenças entre xiitas e sunitas, não apenas no Iraque, mas em todo o Médio Oriente.
Numa conferência de imprensa em Bagdad, Kouchner defendeu que os iraquianos devem encontrar uma solução política para a violência e pôr de lado o cenário militar.
O chefe da diplomacia francesa realçou o apoio do governo de Sakorzy ao Iraque, mas lembrou que só os iraquianos podem resolver os problemas políticos internos, defendendo que é preciso conseguir estabilidade e democracia para travar a violência.
Numa cerimónia frente à sede da ONU na capital iraquiana, Kouchner depositou ainda uma coroa de flores no monumento em homenagem às vítimas do atentado que matou Sérgio Vieira de Mello há quatro anos.
A estreia do ministro francês em Bagdad, desde o início da guerra, é considerada um símbolo da vontade do presidente Sakorzy em virar, definitivamente, a página nas rivalidades entre a França e os EUA sobre o Iraque.

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