Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

terça-feira, 28 de agosto de 2007

YAHOO FORNECEU INFORMAÇÕES AO GOVERNO CHINÊS


Yahoo! enfrenta processo por prisão de jornalistas chineses

Yahoo! forneceu informações sobre usuários ao governo chinês
A organização americana de direitos humanos "World Organization for Human Rights" está processando a empresa de internet Yahoo! por suposta cumplicidade em abusos de direitos humanos e atos de tortura na China.
Segundo a organização, informações fornecidas pelo Yahoo! ao governo chinês levaram à prisão de escritores e dissidentes.
O grupo iniciou o processo, na cidade americana de San Francisco, em nome dos jornalistas chineses Shi Tao e Wang Xiaoning e da esposa deste, Yu Ling.
Tao ficou preso por 10 anos acusado de subversão depois que o Yahoo! forneceu seus dados para autoridades chinesas. O jornalista havia colocado na internet críticas sobre a corrupção governamental.
Segundo o advogado de defesa, a empresa deveria ter perguntado ao governo chinês o motivo do pedido de informações antes de fornecer os dados sobre os dois homens.
A defesa afirma que o Yahoo! falhou no cumprimento de suas responsabilidades éticas.
A empresa afirma que deve seguir as leis locais nas regiões em que opera. No entanto, admitiu que o fornecimento de informações sobre usuários ao governo chinês levou a prisões.
Em um comunicado, o Yahoo! afirma que apóia a privacidade e a livre expressão e que está trabalhando com outras empresas de tecnologia para encontrar uma maneira de lidar com as preocupações a respeito de direitos humanos.
Segundo o correspondente da BBC na Califórnia, David Willis, o caso provocou um debate em torno da responsabilidade das empresas americanas de internet de proteger o anonimato de seus usuários nos países em que atuam.
As leis que regulam a internet na China são rígidas.
O Yahoo! não é o único acusado de colaborar com autoridades chinesas. A empresa rival Google admite bloquear temas políticos considerados "sensíveis" em seu website na China.

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