Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

CAMPANHA XENÓFOBA NA SUIÇA


O Partido do Povo, a principal formação política da Suiça, iniciou uma campanha xenófoba pela expulsão de famílias inteiras de imigrantes que tenham feito declarações falsas ao Estado para obter mais benefícios, ou cujos filhos tenham sido condenados por crimes violentos ou relacionados com drogas. Utilizando como imagem gráfica um cartaz com uma ovelha negra a ser expulsa por várias ovelhas brancas, o Partido do Povo pretende recolher 100 mil assinaturas para referendar esta questão. A ser aprovada, seria uma lei única na Europa. Os activistas anti-racistas avisam que se trata de uma cópia de uma lei Nazi que obrigava todos os familiares de uma pessoa a serem condenados pelo mesmo crime.
A Agência para os refugiados das Nações Unidas (UNHCR), sediada em Genebra, afirmou que a campanha pretende despoletar sentimentos de intolerância e que é contrária à Convenção sobre refugiados das Nações Unidas, que a Suiça também assinou..
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