Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sábado, 8 de setembro de 2007

FESTA DO AVANTE


A participação do Alentejo na Festa do Avante tem duas vertentes: a política, com a realização de debates e a cultural com a presença de grupos corais. O Alentejo vai ainda levar a gastronomia e o artesanato da região.
A Quinta da Atalaia, Amora, Seixal recebe, desde sexta-feira e até ao próximo domingo, a 31ª Festa do Avante.
O Alentejo volta a marcar presença no certame e em 2007 apresenta duas vertentes distintas: a política, com a realização de três debates e a cultural com a presença de grupos corais. O Alentejo vai ainda levar ao Avante a gastronomia e o artesanato.
Do ponto de vista político os debates vão abordar temas como a resistência e a luta antifascista, a água pública e a necessidade de um partido mais forte para um Alentejo com futuro, como afirmou António João Zacarias, responsável pela representação de Beja na “Festa do Avante”.
Para além da vertente política, a Festa do Avante, que recebe anualmente a visita de milhares de pessoas inclui ainda um espaço internacional onde participam vários países, debates, exposições, festa do livro e do disco, espectáculos, gastronomia e desporto.
A festa começou a ser “construída” em Junho, segundo a organização “ao todo e por alto, estão contabilizadas mais ou menos quatro mil participações nas jornadas de trabalho, num total de cerca de 20 mil horas de trabalho voluntário, gastas a erguer, decorar e equipar os cerca de 22 mil metros quadrados de área construída”.
Durante os três dias o funcionamento dos diferentes pavilhões, bares e restaurantes é assegurado por mais de 12 mil voluntários.

Inês Patola - Rádio Voz da Planície

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