Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

ACORDO PARA O TRATADO DE LISBOA


Hoje,de madrugada, foi anunciado o Acordo de Lisboa. Leia aqui Enquanto na Cimeira Informal, os Estados-membros chegaram a um acordo quanto à flexigurança, fora do pavilhão uma manifestação da CGTP pedia por uma «Europa Social». Do centro onde se discutem os temas europeus, a música revolucionária não se ouve.
Para Portugal o tratado, a ser assinado e ratificado, significa novas e graves perdas de soberania e de posições nas instituições da União Europeia de que são exemplos visíveis o fim das presidências rotativas do Conselho, a perda de um comissário permanente, a redução do número de deputados no Parlamento Europeu.
O texto acordado é nem mais nem menos do que o chamado “tratado constitucional” anteriormente rejeitado com a decisiva contribuição do “Não” francês e holandês, apresentado agora com uma nova roupagem para facilitar a sua imposição antidemocrática aos povos da Europa.

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