Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

INSPECTORES FISCAIS NA ROTA DE EXPORTAÇÃO DE MANUAIS ESCOLARES PARA MOÇAMBIQUE


Os inspectores fiscais que quarta-feira estiveram na sede da Porto Editora recolheram documentação relacionada com concursos internacionais de produção e exportação de manuais escolares para Moçambique, disse hoje à Lusa um porta-voz da empresa.
Em comunicado divulgado na noite de quarta-feira, a Porto Editora revelou ter recebido uma visita de «uma equipa da Direcção de Serviços da Inspecção Tributária, coadjuvada por elementos da Brigada Fiscal e da Direcção-Geral de Informática e Apoio aos Serviços Tributários e Aduaneiros».
O responsável esclareceu que, no âmbito destes concursos, cujas «regras a empresa respeitou escrupulosamente», a editora produziu e enviou para Moçambique 14 milhões e quinhentos mil manuais escolares, tendo recebido em troca 13,5 milhões de euros, estando «tudo documentado».

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