Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

terça-feira, 2 de outubro de 2007

AS REGRAS DO REBANHO


O simplismo e a subserviência do pensamento único, conduz a direita a este paradoxo: critica a esquerda por disputar, entre si, o monopólio da "verdadeira esquerda".O epíteto de dogmáticos e ortodoxos converte-se aqui numa crítica ao pragmatismo da esquerda e à sua recusa de se submeter à lei do rebanho. As correntes de pensamento não podem ser amordaçadas em nome de ambições eleitoralistas. Os partidos adulteram a sua existência quando perseguem o Poder pelo Poder.A esquerda aposta no Poder como meio e não como uma obsessão mórbida. É ao nivel da estrutura mental que distinguimos um conservador dum progressista.Apesar de tudo que se disse, é desejável que entre as "esquerdas" se estabeleça um diálogo permanente e que se construam pontes mas ...as coisas não são lineares.Leia aqui

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