Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

BLOG ACTION DAY



O processo educativo e mobilizador dos cidadãos à escala do planeta, no que respeita ao ambiente, tem vindo a desenvolver-se graças ao esforço quase exclusivo de cidadãos anónimos e de organizações não governamentais.Apresentar aqui uma inventariação das acções de maior relevo, não me parece adequado.Recentemente, neste blog , fizémos referência ao carácter refractário da politica de Bush em sede do protocolo de Quioto. Ao afirmar " que ninguém pode alhear-se mais da questão do aquecimento global", os EUA repetem o cinismo e a má fé já anteriormente demonstrados, e têm a veleidade de pretender liderar o processo no combate à mudança do clima.A reacção não se fez esperar e a proposta de Bush foi criticada por organizações ecologistas, pela imprensa e personalidades ligadas a este proceso. O negociador principal alemão para as questões do clima, Bernd Pfaffenbach, disse que enfraquecer o papel da ONU é uma linha vermelha que Merkel não atravesssará

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