Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

CONTINUAM ABUSOS NA CASA PIA




Catalina Pestana garante que os abusos sexuais na Casa Pia continuaram depois da sua saída da provedoria
Há notícia de novos casos de abusos sexuais na Casa Pia. A denúncia é feita pela antiga provedora da instituição, Catalina Pestana, numa entrevista ao semanário Sol. A queixa foi apresentada ao Procurador-Geral da República, que já ordenou a abertura de um inquérito crime.Na entrevista, a ex-provedora garante ter fortes suspeitas de que redes externas de pedofilia continuam a usar crianças da instituição.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou hoje a abertura de um inquérito-crime com origem numa participação da ex-provedora da Casa Pia Catalina Pestana denunciando novas situações de abusos sexuais na instituição.
Catalina Pestana deixou a provedoria da Casa Pia Há cinco meses, cargo que ocupava desde 2003, quando rebentou o escândalo de pedofilia com alunos da instituição que está em julgamento no Tribunal do Monsanto, em Lisboa.

2 comentários:

anA disse...

Continuamos a não respeitar as nossa crianças.
Abusamos, abrimos inquéritos; abusamos abrimos inquéritos. E assim os casos vão continuando.
Como é possível manter/contratar estas pessoas para servir as nossa crianças.
Porque não recorremos ao apoio dos psicólogos e psiquiatras para contratar as pessoas que querem trabalhar com crianças?
Que adultos estamos a ajudar a crescer? Que Estado é este?
Há momentos que sinto vergonha.

AGRY disse...

Obrigado pela visita e pelo comentário.
É preocupante, de facto.
Os indiferentes, os tiranos travestidos de humanistas deviam abandonar o espaço que não é seu
Educar crianças é tarefa de especialistas moral e tecnicamente habilitados.
Apareça sempre
Agry