Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

domingo, 21 de outubro de 2007

DESRESPEITO PELA MEMÓRIA DE JORGE AMADO


O acervo do escritor brasileiro Jorge Amado (1912-2001), com cerca de 250 mil peças de valor histórico e literário, poderá ser doado a uma universidade americana por falta de recursos para preservá-lo, informou este domingo sua família. O neto do escritor, considerado um dos maiores autores do país, João Amado, afirmou em entrevista à TV que vê acontecer com seu avô algo diferente de outras personalidades.Para João Ubaldo Ribeiro,escritor e amigo de Amado e membro da Academia Brasileira de Letras (ABL),a mudança do acervo para uma universidade americana - a Harvard é uma das que mostrou interesse - "seria uma perda lamentável para a história literária brasileira" e uma falta de respeito "para nosso maior escritor"

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