Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

DIA INTERNACIONAL DOS IDOSOS


Uma característica muito saudável da sociedade moçambicana era, incontornavelmente, o respeito que os mais velhos mereciam de todos. A involução das sociedades em geral, e moçambique infelizmente não é excepção, atirou as pessoas para a fossa da história. O desrespeito pelos idosos é um sinal de degenerescência ética, caracteristico de sociedades decadentes. É o consumismo e alienação levados a um extremo inimaginável que converte as pessoas em entes geneticamente manipulados e manipuláveis. É o egoismo a corroer os espíritos. É a lei do salve-se quem puder.

Em Moçambique, abandono, ostracização, humilhação e até maus tratos começam a tornar-se, com uma alarmante frequência, nas principais queixas de um crescente número de pessoas pertencentes à chamada terceira idade. Leia aqui

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