Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

ENDIVIDAMENTO E PROJECTOS MEGALÓMANOS


Portugal vive sob o signo do endividamento geral. Endividamento externo (€ 307,67 mil milhões) , endividamento do Estado, endividamento das famílias, endividamento das empresas, endividamento das municipalidades (e agora querem que também os estudantes universitários fiquem endividados junto à banca).
Por outro lado, inicia-se agora no centro do império uma crise financeira de proporções globais.
O país precisa de investimentos reprodutivos e deveria esgotar o seu potencial hidroeléctrico o mais rapidamente possível — antes que se aprofundem demasiado as consequências do Pico Petrolífero.
Aparentemente este governo só se preocupa com efeitos mediáticos, obras de fachada e projectos megalómanos. Lucidez, precisa-se.

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