Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

REFUGIADOS REGRESSAM A ANGOLA



Luanda – João Baptista Kussumua anunciou hoje em Genebra que dos 600 mil angolanos registados como refugiados, cerca de dois terços já regressaram a Angola.
O ministro da Assistência e Reinserção Social, afirmou na 58ª sessão do Conselho Executivo do Alto Comissariado Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), que mais de 400 mil angolanos que se encontravam nos países vizinhos regressaram a Angola.
Sobre as condições que rodeiam o regresso dos cidadãos angolanos e o acolhimento de que são alvo, nem uma palavra. Não estamos em condições de formular juizos de valor e, por isso, vamos conceder o beneficio da dúvida. Formulamos votos para que os regressados possam contribuir para que Angola atinja, na arena internacional o lugar que o seu povo merece e exige

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