Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

O DESEMPREGO EM PORTUGAL


Apesar das acrobacias verbais, a verdade aí está na voz da Eurostat e de todos os partidos com assento na Assembleia da República.
O deputado do PCP Francisco Lopes considerou que o aumento da taxa de desemprego traduz “o fracasso” da política económica do Governo PS, lembrando as promessas “não cumpridas” de criação de mais postos de trabalho.
O deputado do Bloco de Esquerda Francisco Louçã acusou o Governo de “ignorar o problema do desemprego” em Portugal. O dirigente do Bloco considerou que os números ontem divulgados pelo Eurostat “demonstram que a posição do Governo de ignorar por completo as questões do emprego e de recusar a escolha política para combater o desemprego”. “Isto traduz-se num deixa andar que gera mais desemprego e agrava a crise social”, criticou.
O CDS-PP acusou o Governo de ser incapaz de relançar a economia e gerar mais postos de trabalho, considerando que o desemprego continua a ser “o problema número um, número dois e número três dos portugueses”.
O PSD defendeu que os números do desemprego divulgados pelo Eurostat, que dão conta de um aumento em relação a 2006, vêm provar “o fracasso da governação socialista” e demonstrar o estado do “país real”. Leia aqui



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