A ENGORDA DOS BANCOS (1)
O que aconteceu no BCP e a ligeireza das justificações já apresentadas são um insulto à inteligência de todos os portugueses.
O favorecimento dos filhos pelos pais é um são e vulgar procedimento. Mas tem limites legais e éticos. E o episódio do suposto favorecimento do filho de Jardim Gonçalves pelo banco que o pai fundou e ainda dirige dá que pensar. Os jovens comuns (que da existência de banqueiros e seus favores só sabem pelo que lêem nos jornais) se querem comprar casa ou montar um negócio, ou simplesmente liquidar dívidas, têm um calvário a percorrer. Têm de oferecer garantias sólidas. Hipotecas e outras garantias reais e pessoais. E, se incumprirem, serão perseguidos até ficarem só com a roupa que têm vestida. Porque os bancos não têm estados de alma. Não vão em tretas nem se comovem. O seu negócio é multiplicar o dinheiro.
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