Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

terça-feira, 23 de outubro de 2007

PADRE JÚLIO E A LUTA CONTRA A EXCLUSÃO SOCIAL


Um dos nomes mais respeitados por defensores dos direitos humanos na luta pelos excluídos, o monsenhor Júlio Renato Lancelotti, que teria sido coagido por ex-interno da Febem, é o Vigário Episcopal do Povo de Rua há mais de dez anos. Membro da Pastoral do Menor, há 16 anos Lancelotti é diretor da Casa Vida I e II, na Zona Leste, onde atende crianças abandonadas, portadoras do vírus HIV.

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