Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

LURA E RAPPER BOSS AC EM MACAU


Os artistas Lura e o rapper Boss AC são os nomes cimeiros da edição deste ano do Festival da Lusofonia que decorre em Macau, entre 19 e 21 deste mês, em coincidência com a reunião da UCCLA (União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa). António Machado, do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais, entidade organizadora do evento, afirmou ao «Hoje Macau» que esta edição vai contar com «uma música mais dançante, mais animada


Depois do álbum «Manda-chuva» de 1998 e de «Rimar contra a Maré», o artista hip hop tem vindo a promover o seu mais recente trabalho de originais – «Ritmo, Amor e Palavras», que deverá marcar grande parte da sua presença em Macau.

Aclamada como uma das novas revelações da música cabo-verdiana, Lura, de nome Lurdes Assunção, demarca-se muitas vezes da melancolia da morna de Cabo Verde para investir também em vigorosa sonoridades como o batuku

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