PORTUGUESES DESCONFIADOS E CARENCIADOS DE CIVISMO
Os portugueses são o povo mais desconfiado da Europa Ocidental e ocupam a 25ª posição entre 26 países num estudo da OCDE destinado a medir a amplitude da desconfiança e falta de civismo dos diferentes povos recenseados. Os estudos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e da "World Values Survey", citados no novo livro "A Sociedade da Desconfiança, por dois economistas franceses do Centro para a Pesquisa Económica e suas Aplicações (CEPREMAP), demonstram que esta "ausência de confiança generalizada nos outros e nas instituições é mensurável e afecta a economia e a sociedade em geral" em todos os países avaliados.
Numa comparação entre pessoas com o mesmo nível escolar, sexo, situação familiar, religião e orientação política, face aos noruegueses que ocupam o primeiro lugar relativo aos que mais confiam, os portugueses só ficam à frente da França, Hungria, Turquia e Grécia.
2 comentários:
Depois de ler o artigo da Lusa na totalidade, fiquei incomodada
Se a desconfiança, a falta de cumprimento das regras, a corrupção, o amiguismo é generalizado, como se sentirão os que confiam, cumprem , são honestos e justos?
Parece-me que aqueles, estão, de certo modo protegidos, e facilmente vão mantendo condutas que prejudicam o desenvolvimento e equilíbrio da economia, do país, dos valores sociais, da família, etc. O Estado não terá alguma responsabilidade? Sinto que sim.
anA
Penso que, em todas as circunstâncias, as generalizações pecam por excesso.Por outras palavras, numa lógica de exclusão não existe apenas o preto e o branco, o sim ou o não. Existe a abstenção, o talvez e, já agora, o assim, assim.
A responsabilidade não deve morrer celibatária e a esta regra o próprio Estado não consegue furtar-se. Concordo consigo, Ana
O artigo será eventualmente chocante mas, o mergulho na areia pode cegar-nos ou provocar outras mazelas.
Compreendo as suas inquietações mas… são as suas e daquelas outras pessoas coerentes, que pensam o social, que são solidárias e por aí…
Depois, bem depois há os outros. Sobre estes ter-se-à debruçado o estudo
Obrigado pelo comentário
Agry
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