Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sábado, 13 de outubro de 2007

PROBABILIDADE DE FORTE ABSTENÇÃO

As eleições multipartidárias de 2004 foram marcadas por uma elevada abstenção (apenas votaram 43% dos potenciais eleitores). Mas foram, também, marcadas por profundas irregularidades. Agora, com a novidade de um recenseamento digital, num processo claramente comandado pela improvização, sem preparo atempado, muitos computadores estão avariados e outros nem sequer chegaram ainda aos postos. Talvez estejam recenseados apenas 6% dos eleitores passadas mais de duas semanas de recenseamento...

...Creio que as eleições que vão suceder-se em 2008 e 2009 serão ritmadas por um eleitorado fortemente incapturável. Por um potencial cansaço de promessas e de slogans. Mas sustentar isto tem apenas a novidade de o não ser. Confira aqui

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