Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sábado, 13 de outubro de 2007

RECOMENDAÇÕES DE ANTIGOS COMBATENTES DA ÁFRICA AUSTRAL

Os participantes à segunda Conferência sobre o Papel dos Ex-combatentes na Manutenção da Paz, encerrada neste fim de semana, na cidade de Caxito, província do Bengo, recomendaram a adopção dos estatutos de funcionamento da organização regional. Segundo o comunicado final do encontro, foi adoptado o elaborado pela comissão organizadora, coordenada pela Associação Nacional dos Deficientes de Angola (ANDA), como ante-projecto de estatuto, a ser submetido à III conferência dos ex-combatentes, a ter lugar em 2008, na República da Namíbia.

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