Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

ANGOLA REAFIRMA AMBIÇÕES REGIONAIS NO ÍNDICO


O presidente angolano José Eduardo dos Santos terminou, esta quarta-feira, uma visita de dois dias a MoçambiqueO analista político angolano, professor Nelson Pestana, em declarações à BBC, reafirma a importância que Angola atribui ao espaço de língua portuguesa, nas suas relações internacionais. Angola continuará a marcar presença na SADEC (Comunidade Económica dos Estados da África Austral), mas vai cada vez mais virar-se para a África Central, espaço que lhe permite uma melhor integração, porque aí, sublinha Pestana "ela pode ser liderante, pode ser potência hegemónica".
Nelson Pestana faz notar que na África Austral, Angola teria que dividir esse papel de liderança com a África do Sul, com quem "não tem tido relações muito fáceis".

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