Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

MANIFESTAR O DIREITO À INDIGNAÇÃO


A Marcha" é o novo tema do jovem rapper e MC moçambicano, Azagaia, que "volta à carga" com a sua mensagem de intervenção e crítica social."A Marcha" faz parte do primeiro registo musical de Azagaia, intitulado "Babalaze" (ou ressaca), e que, como já tinhamos anunciado há uns meses, tem lançamento previsto para o próximo dia 10 de Novembro, que por sinal coincide com o Dia de Maputo.
Eu julgo que o povo tem de começar cada vez mais a tomar o poder, a participar mais da vida política do país; a marcha é mesmo o convite às pessoas para que estas se insurjam", explicou o jovem estudante universitário, de nome Edson da Luz.

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