Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

CAHORA BASSA , UMA OPERAÇÃO DE CONTORCIONISMO FINANCEIRO



O ministro moçambicano da Energia, Salvador Namburete, garantiu que para o reembolso dos 700 milhões de dólares americanos cedidos pelo consórcio Calyon de Canadá e BPI de Portugal para a reversão de Cahora Bassa a favor de Moçambique o governo moçambicano não vai recorrer ao Orçamento do Estado, pelo que a própria hidroeléctrica deverá gerar dinheiro para o efeito.
O ministro da Energia fez estas declarações num encontro com jornalistas para esclarecer algumas dúvidas em torno da reversão da Hidroeléctrica de Cahora Bassa, de Portugal para Moçambique, que se materializa hoje, com o pagamento dos 700 milhões de dólares a Portugal, em cumprimento do acordo assinado a 31 de Outubro de 2006.
Entretanto, o Diário de um Sociólogo aborda esta matéria de uma forma mais crítica. Leia a postagem Negócios em Moçambique. Leia, também aqui,

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