ENGORDA DOS BANCOS - 3
O tom reverencial com que os media portugueses falam dos ricos revela quem neles manda. O episódio da oferta de compra do BCP pelo BPI ganha neles um espaço e uma dimensão inusitada, como se se tratasse de algo transcendental para os destinos da nação. Mas o que importa aos trabalhadores, aos desempregados, aos pensionistas, ou ao combalido tecido produtivo nacional essas guerrilhas entre banqueiros? A única vantagem que daí se pode extrair é que quando brigam estas comadres ficam a saber-se (algumas) verdades.
A banca privatizada é um cancro que corroi o país. Ela é a principal responsável pelo aumento da dívida externa bruta de Portugal (€ 307,67 mil milhões) e pelo endividamento interno com a sua indução do crédito ao consumo — em detrimento do crédito para investimento produtivo. Ela não serve o país, ela serve-se dele. Graças às benesses fiscais que lhe são dadas pelo governo ao seu serviço, a banca engorda num país depauperado.
A re-nacionalização da banca cedo ou tarde terá de voltar à ordem do dia.
A banca privatizada é um cancro que corroi o país. Ela é a principal responsável pelo aumento da dívida externa bruta de Portugal (€ 307,67 mil milhões) e pelo endividamento interno com a sua indução do crédito ao consumo — em detrimento do crédito para investimento produtivo. Ela não serve o país, ela serve-se dele. Graças às benesses fiscais que lhe são dadas pelo governo ao seu serviço, a banca engorda num país depauperado.
A re-nacionalização da banca cedo ou tarde terá de voltar à ordem do dia.
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