Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

terça-feira, 6 de novembro de 2007

ÁFRICA DEVERÁ USAR PORTUGUÊS COMO 2º IDIOMA, DIZ LINGUISTA


A língua portuguesa deverá ser o segundo idioma na África por motivos políticos e econômicos até 2050, afirmou em Lisboa o lingüista e escritor David Graddol.Ao participar da reunião "Promoção da Língua Portuguesa no Mundo", realizado nesta segunda na Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (Flad), Graddol divulgou uma estimativa sobre a evolução de várias línguas maternas até 2050 e disse que o português terá um "crescimento rápido".Além da língua portuguesa, o espanhol, o inglês, o chinês e o árabe também vão apresentar franco crescimento. David Graddol afirmou ainda que "o nível cultural ainda é importante" na promoção das línguas.Falando também na reunião, o especialista em línguas Nicholas Ostler disse que existem atualmente 16,7 falantes de língua portuguesa no Brasil para cada português em Portugal.

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