Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

MAUS-TRATOS A TRABALHADORES MOÇAMBICANOS



A ministra dos Negócios Estrangeiros de Moçambique defendeu hoje a necessidade de os trabalhadores moçambicanos denunciarem às autoridades casos de maus-tratos, nomeadamente por parte de empregadores asiáticos e africanos. "É importante haver denúncias dos trabalhadores sobre maus-tratos para podermos intervir, protegendo o trabalhador e penalizando os culpados", disse Alcinda Abreu no parlamento, onde foi confrontada pelos deputados com as denúncias recorrentes de violações à lei por parte de empregadores estrangeiros em situação "bastante duvidosa".

Em Moçambique têm sido recorrentes relatos de agressões físicas, maus-tratos, insultos racistas, cárcere privado e pagamento de salários abaixo do ordenado mínimo nacional por parte de empregadores chineses a trabalhadores moçambicanos, entre outras violações da legislação laboral do país.

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