Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

MOÇAMBIQUE NA DIANTEIRA DO CRESCIMENTO



Moçambique foi o país africano que cresceu de forma mais diversificada e sustentada na década até 2005, seguido de perto por São Tomé e Príncipe e Cabo Verde, revelam dados divulgados pelo Banco Mundial. Com um crescimento médio de 8,3 por cento entre 1996 e 2005, Moçambique supera Ruanda (7,6 por cento), São Tomé (7,1 por cento) e, também, Botsuana e Uganda, na lista das economias "diversificadas".As "economias diversificadas" são um dos agrupamentos em que o Banco Mundial dividu os países do continente africano, na análise feita de perto de 25 anos de informação estatística.Os outros dois agrupamentos são de "economias petrolíferas" e "economias de baixo crescimento".No mesmo período, Cabo Verde registou um crescimento médio de 5,8 por cento, a sexta economia "diversificada" que mais cresceu.

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