Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

domingo, 25 de novembro de 2007

PARA JAIME GAMA JÁ NÃO HÁ FOME EM MOÇAMBIQUE


No Diário de um Sociólogo, deparei com uma noticia bizarra, a propósito de declarações proferidas por Jaime Gama
Eis uma passagem da notícia dada pelo "Magazine Independente" da visita do presidente da Assembleia da República de Portugal, Jaime Gama, ao recém-inaugurado e gigantesco Maputo Shopping Centre: "Acompanhado pelo empresário Momade Bachir Sulemane, dono do grupo MBS, Gama ficou bastante sensibilizado com o hipermercado, tendo comentado, surpreendido, que é um dado adquirido que já não há fome em Moçambique" (edição de edição de de 21/11/07, p. 23).
Qualquer cidadão politicamente responsável ( não confundir com responsável politico), já teria apresentado um formal pedido de desculpas ao povo moçambicano Gama integra aquela fatia mais retrógada do País político. Ele representará um edifício, receio bem. Não imagino ,apesar de tudo, que os deputados ( à esquerda e à direita) se revejam no disparate cometido por Jaime Gama. A sua ocacidade intelectual e politica envergonhará, porventura, quem estará próximo dele.Num país desenvolvido, esta declaração desastrosa provocaria a imediata demissão de quem a produziu.Num Estado faz-de-conta tudo é permitido. Até o insulto aos povos.Gama é, sem dúvida, o paradigma acabado do mau politico que devia aproveitar a onda, e reformar-se.
Baptista Bastos, pronuncia-se assim:
Os socialistas há muito que deixaram de ser fieis à "verdade" que cimentava parte da sua força atractiva. Em Portugal, o exercício de poder pelo PS é uma hecatombe, a exigir a nossa total abjecção.

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