Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sábado, 24 de novembro de 2007

REPRIMIDO PROTESTO ESTUDANTIL EM BISSAU


A corrupção e a prepotência em África, também têm a ver com a colonização mental a que foram submetidos os seus cidadãos. É uma tese que necessita de ser explorada. Isso ficará para outra altura. Por agora, limito-me a referenciá-la e, faço-o, a propósito de prepotências e abusos de poder na Guiné-Bissau

A policia guineense reprimiu no dia 23 de Novembro os alunos, pais e encarregados de educação que se preparavam para realizar uma marcha pacifica de protesto contra a crise no sector do ensino, convocada pela Confederação Nacional de Organizações Juvenis da Guiné-Bissau.
Um repórter da rádio privada, Bombolom FM, foi brutalmente agredido pelas forças da ordem.
A acção policial foi condenada pela Bombolom bem como por várias organizações juvenis e políticas.

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