Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

terça-feira, 13 de novembro de 2007

ULTRAPOBREZA PRECISA DE NOVAS ESTRATÉGIAS


Uma nova pesquisa indica que as pessoas mais pobres do mundo - os "ultra-pobres - estão sem quaisquer possibilidades de escapar da sua situação. Os ultra-pobres" constituem um conjunto populacional similar ao do sétimo maior país do mundo.
A maior parte dos especialistas define a pobreza absoluta como sendo "viver com menos de um dólar por dia."
Este novo estudo, efectuado pelo Instituto Internacional de Pesquisa de Políticas Alimentares, baseado em Washington, usa o conceito da ultra-pobreza.
Como "ultra-pobres" são definidas as pessoas que vivem com menos de meio dólar por dia.

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