Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

ALMOÇO CONTRA A DISCRIMINAÇÃO


Como forma de protesto contra o despedimento de um cozinheiro infectado com o vírus da Sida, a Associação Médicos Pela Escolha promoveu um «almoço contra a discriminação» cozinhado exclusivamente por seropositivos. Henrique Barros, coordenador nacional para a infecção Hiv/sida, lembrou as únicas três vias de contacto conhecidas: "O HIV transmite-se através de relações sexuais sem preservativo, por via endovenosa e da grávida para o bebé".
Para o imunologista Machado Caetano, o desconhecimento dos magistrados é sintomático, já que bastava aos juízes terem consultado "literatura banal sobre a doença na Internet" e sentenças de tribunais europeus que em casos semelhantes deram sempre razão ao trabalhador.

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