AUTO-ESTIMEMO-NOS COM O MAIOR HOSPITAL PRIVADO DO PAÍS
Do Diário de um Sociólogo, retirámos hoje esta notícia:
Se estamos na cauda do desenvolvimento humano, estamos, porém, certamente, no topo do desenvolvimento privado. Assim, iniciam-se hoje as obras do maior hospital privado de Moçambique, com capacidade para 120 camas. Segundo o "O Paísonline", terá "três Blocos Operatórios, Medicina, Maternidade, Obstetrícia, Pediatria, Ginecologia, Ortopedia, Cirurgia, Radiografia e Patologia, Cuidados Intensivos, blocos de consultas médicas, Farmácias, Morgue, serviços auxiliares e parque de estacionamento com capacidade para cerca de uma centena de viaturas."
Vamos a ver se alguém nos diz quem são os meritórios accionistas.
A vida não precisa de muitas coisas, basta apenas uma: a auto-estima. Mas, claro, há uns que auto-estimam mais do que outros.
Se estamos na cauda do desenvolvimento humano, estamos, porém, certamente, no topo do desenvolvimento privado. Assim, iniciam-se hoje as obras do maior hospital privado de Moçambique, com capacidade para 120 camas. Segundo o "O Paísonline", terá "três Blocos Operatórios, Medicina, Maternidade, Obstetrícia, Pediatria, Ginecologia, Ortopedia, Cirurgia, Radiografia e Patologia, Cuidados Intensivos, blocos de consultas médicas, Farmácias, Morgue, serviços auxiliares e parque de estacionamento com capacidade para cerca de uma centena de viaturas."
Vamos a ver se alguém nos diz quem são os meritórios accionistas.
A vida não precisa de muitas coisas, basta apenas uma: a auto-estima. Mas, claro, há uns que auto-estimam mais do que outros.
Parece-me oportuno recordar, aqui, Amilcar Cabral:
“Para manter o poder que a libertação nacional põe nas suas mãos, a pequena burguesia só tem um caminho: deixar agir livremente as suas tendências naturais de emburguesamento, (...) transformar-se em pseudo burguesia nacional, isto é, negar a revolução e enfeudar-se necessariamente ao capital imperialista. Ora isso corresponde à situação neocolonial, quer dizer, à traição dos objectivos da libertação nacional”.
“Para manter o poder que a libertação nacional põe nas suas mãos, a pequena burguesia só tem um caminho: deixar agir livremente as suas tendências naturais de emburguesamento, (...) transformar-se em pseudo burguesia nacional, isto é, negar a revolução e enfeudar-se necessariamente ao capital imperialista. Ora isso corresponde à situação neocolonial, quer dizer, à traição dos objectivos da libertação nacional”.
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