Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

ACORDO DE PAZ NO SUDÃO (MAIS UM?)


A formação política dos antigos rebeldes - o Movimento de Libertação do Povo do Sudão, ou SPLM, anunciou o regresso ao Governo após se ter retirado em Outubro passado colocando em causa o Acordo Abrangente de Paz assinado em 2005 e que pôs termo à guerra civil de 21 anos.
Todos os pontos foram acordados à excepção do Abei. Portanto, basicamente, quanto à demarcação das fronteiras entre o Norte e o Sul, à retirada das forças bem como à transparência na distribuição do petróleo - no fundo a implementação do Acordo Abrangente de Paz".

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