Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

LÍDERES DA UE - ÁFRICA SÃO COBARDES








A pouco dias do começo da cimeira, um grupo de escritores acusa os líderes da Europa e África de cobardia, por evitarem abordar as piores tragédia humanitárias do Mundo - as crises no Zimbabué e no Darfur.
"Porque devemos ouvir os poderosos quando estes não ouvem os gritos dos que sofrem? Milhões de africanos e europeus esperariam que o Zimbabué e o Darfur estivessem no topo da agenda", afirmam os 17 subscritores da carta enviada a todos os chefes de Estado e de Governo que irão estar presentes na cimeira. Dos nossos líderes esperamos liderança, uma liderança com coragem moral. Quando não o fazem, deixam-nos moralmente enfraquecidos. Ao evitarem os temas difíceis, tornam-se irrelevantes", refere ainda a carta, a publicar hoje em vários jornais europeus e africanos. Os escritores consideram que ainda não é tarde para incluir as piores tragédias humanitárias do Mundo na Cimeira de Lisboa entre União Europeia e África.

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