Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

EDUARDO GALEANO


Eduardo Galeano disse dos livros que, escrevê-los, é como meter uma mensagem numa garrafa e atirá-la ao mar. A possibilidade de alguém a receber é sempre remota. No entanto, As veias abertas da América Latina, teve outro destino: foi um êxito em todos os países de língua castelhana e no Brasil . Está, além disso, traduzido em muitos outros idiomas.
Descreve a América Latina como a região das veias abertas. Segundo ele, desde os descobrimentos até aos nossos dias, tudo se transformou em capital europeu ou, mais tarde, norte-americano. Tudo: a terra, os seus frutos, os seus minerais, os homens e a sua capacidade de trabalho e de consumo.
Outra caracteristica de Galeano é a fina ironia como analisa os grandes problemas com que se debate a humanidade. Vejam imagens duma conferência em Itália


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