SOBRE UMA TEORIA CRITICA DA SOCIEDADE
Herbert Marcuse, filósofo de grande reputação internacional, intelectual de impressionante rigor metodológico e de penetração analítica. O inspirador do Maio de 68, em França.
Conheceu Husserl e Heidegger. Em 1933 com a chegada ao poder do nazismo, foge da Alemanha. Trabalhou com Adorno e Horkeimer, um dos principais fundadores da Escola de Frankfourt. Em 1934 chega aos EUA onde passa a residir.
Foi mestre duma americana de prestígio e mediatizada: refiro-me a Ângela Davies ( filósofa, militante dos Panteras Negras e do Partido Comunista Americano)
Ideias Críticas Sobre uma Teoria Crítica da Sociedade e o Homem Unidimensional são duas das obras que incendiaram a geração dos anos de 60
A teoria critica da sociedade tem sido o núcleo central do pensamento filosófico-politico de Marcuse: a evolução do seu pensamento passou a ser colocada em posição de equivalência com as suas vocações libertárias e com as suas convicções marcadamente ideológicas. Na sua carreira de pensador e analista social, a sua crítica traz uma fundamentação filosófica primordial, que se liga invariavelmente à prática politica .
"Marcuse, por estas características de singularidade técnica e profissional, veicula um pensamento eminentemente polémico: não explica apenas, a realidade social que lhe toma a atenção, mas penetra-a e julga-a em função de categorias e de premissas sociais vigentes. As categorias fundamentais de teoria e de prática são incansavelmente mostradas, tanto nos escritos iniciais como nos últimos escritos de Marcuse, como funções simultâneas na apreensão objectiva do real: a prática não se situa tão-somente no final da teoria, mas apresenta-se com imediata necessidade também no seu começo. Esta frase, com que Marcuse definiu a filosofia social de Marx, ajusta-se perfeitamente à sua própria posição filosófica."( Zahar Editores-Brasil)
Conheceu Husserl e Heidegger. Em 1933 com a chegada ao poder do nazismo, foge da Alemanha. Trabalhou com Adorno e Horkeimer, um dos principais fundadores da Escola de Frankfourt. Em 1934 chega aos EUA onde passa a residir.
Foi mestre duma americana de prestígio e mediatizada: refiro-me a Ângela Davies ( filósofa, militante dos Panteras Negras e do Partido Comunista Americano)
Ideias Críticas Sobre uma Teoria Crítica da Sociedade e o Homem Unidimensional são duas das obras que incendiaram a geração dos anos de 60
A teoria critica da sociedade tem sido o núcleo central do pensamento filosófico-politico de Marcuse: a evolução do seu pensamento passou a ser colocada em posição de equivalência com as suas vocações libertárias e com as suas convicções marcadamente ideológicas. Na sua carreira de pensador e analista social, a sua crítica traz uma fundamentação filosófica primordial, que se liga invariavelmente à prática politica .
"Marcuse, por estas características de singularidade técnica e profissional, veicula um pensamento eminentemente polémico: não explica apenas, a realidade social que lhe toma a atenção, mas penetra-a e julga-a em função de categorias e de premissas sociais vigentes. As categorias fundamentais de teoria e de prática são incansavelmente mostradas, tanto nos escritos iniciais como nos últimos escritos de Marcuse, como funções simultâneas na apreensão objectiva do real: a prática não se situa tão-somente no final da teoria, mas apresenta-se com imediata necessidade também no seu começo. Esta frase, com que Marcuse definiu a filosofia social de Marx, ajusta-se perfeitamente à sua própria posição filosófica."( Zahar Editores-Brasil)
2 comentários:
Teoria crítica foi a expressão forjada por Horkheimer para designar o marxismo, no seu célebre ensaio de 1937. Marcuse faz parte da Escola de Frankfurt: apenas era mais optimista do que Adorno e Horkheimer.
Marx defendeu o colonialismo inglês e detestava o islão. É pensamento ocidental e, como tal, herdeiro dos gregos. Já percebi que deve ser "comunista", mas não sei o que opõe à economia de mercado, dado o modelo soviético ter sido um erro e um fracasso. Releia a Dialéctica da Natureza de Engels ou a Situação da Classe Trabalhadora em Inglaterra ou a secção do Capital dedicada à redução da jornada de trabalho. Marx não era "comunista". Aliás, este termo não é marxista. Mas acho bem a releitura de Marx, como sabe.
Fiquei a saber que era "incolor". :))
Reler os clásssicos é sempre interessante.
Nesta altura estou mais predisposto,
na medida do tempo que se vai forjando,a ler outras coisas.
Na Índia pré-colonialista, as terras eram repartidas pelas comunidades das aldeias.Bem, isto fica para mais tarde.
De quando em vez, precisamos de descer à terra e ler BD :))
Enviar um comentário