Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

SUR LE CARREAU - NO DIÁRIO DE UM SOCIÓLOGO


O Diário de um Sociólogo apresenta, hoje, uma postagem sobre uma obra do seu autor: “Sur le Carreau”. Devorei, com avidez, umas tantas páginas. Parti à procura de um comentário publicado neste Diário, pelo seu autor, Carlos Serra. Ei-lo:
“Para os mandarins da direita, os tempos estão, faz muito, claramente maduros para se fazer a diálise dos problemas e destes se evacuarem de forma definitiva as chatas questões que, porque políticas, mancham o horizonte que muitos desejam puro, técnico, pluralista, horizontal, despido de conflitos, apenas governado pelas crenças assexuadas e pela arte da hermenêutica a cargo dos cientistas e dos técnicos nefelibatas. A história chegou ao fim: dizem.
Não é esta a era das tecnologias de informação? Por que deveremos entender por informação outra coisa que não seja rigorosamente apenas isso, informação, coisa técnica, coisa agarrável, neutra, utensilar? A ideologia acabou, não é?
Qual, afinal, o pensamento da direita (termo que provocará, ontem como hoje, numerosas úlceras gástricas) 52 anos após a publicação do "Pensamento da Direita, Hoje", de Simone de Beauvoir?”
sobre o autor e a obra

1 comentário:

Carlos Serra disse...

Obrigado, Agry, pela referência.