Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

EVOLUÇÃO GLOBAL DO PROCESSO DE PAZ EM ANGOLA



Uma delegação integrada pelo ministro sem pasta, António Bento Bembe e os vice-ministros das Relações Exteriores George Chicoty e dos Petróleos Inocêncio Gualter, regressou hoje a
Luanda depois de um périplo a África Central que o levou ao Gabão, RDCongo e República do Congo, com missão de informar a evolução global do processo de paz em Angola.
Recordaram-se os acordos para Paz em Cabinda os quais foram rubricados, a um de Agosto de 2006 na província do Namibe, pelo ministro da Administração do Território, Virgílio de Fontes Pereira, e António Bento Bembe, do Fórum Cabindês para o Diálogo (FCD).
O documento prevê a atribuição de um estatuto especial para o enclave de Cabinda, na base do respeito à Lei Constitucional e demais legislação em vigor na República de Angola, como Nação una e indivisível.
O mesmo consubstancia também a aprovação de uma Lei de Amnistia, a cessação das hostilidades, a desmilitarização das forças militares sob autoridade do FCD e a adequação do dispositivo das Forças Armadas Angolanas (FAA) na região militar de Cabinda. Leia mais aqui

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