LIVRO BRANCO DAS RELAÇÕES LABORAIS
Um dos argumentos mais utilizados na propaganda patronal e mesmo governamental para exigir uma maior liberalização dos despedimentos e também uma maior "adaptabilidade", que é o "novo" termo que o governo utiliza para designar a "flexigurança", é a suposta rigidez das leis laborais portuguesas e a dificuldade das entidades patronais em poder despedir. Seria isto que justificaria a baixa produtividade e competitividade das empresas e da economia portuguesa que interessaria alterar rapidamente. No entanto, mais importante que tudo isso, que os patrões, governo e Comissão do Livro Branco das Relações Laborais "esquecem" é que o aumento da produtividade e da competitividade das empresas depende muito da capacidade de organização e gestão dos empresários. E de acordo com dados constantes do próprio Livro Branco das Relações Laborais mais de 74% dos patrões portugueses possuíam, em 2007, apenas o ensino básico completo ou menos. É evidente que com patrões com este nível de escolaridade não é possível a inovação nem as empresas nem a economia vão longe. (Eugénio Rosa in Resistir.info)
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