Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

FMI DEFENDE POLITICAS ORÇAMENTAIS MAIS EXPANSIONISTAS


Davos foi surpreendido pelas declarações do novo director do Fundo Monetário Internacional (FMI). Dominique Strauss-Kahn defendeu políticas orçamentais mais expansionistas para ajudar a resolver a crise económica mundial.
"Alguns países não estão em posição de agravar os seus défices, mas outros têm espaço de manobra para alguma expansão orçamental. Não se pode depender apenas da política monetária para dar resposta ao abrandamento económico", disse Strauss-Kahn.
As declarações do responsável do FMI foram recebidas com grande preocupação, já que é raro o fundo defender este tipo de política.
"Pela primeira vez em 25 anos, o director geral do FMI pediu um aumento dos défices orçamentais, quando tradicionalmente solicita o inverso", comentou Larry Summers, ex-secretário do Tesouro dos Estados Unidos.
Dominique Strauss-Kahn defendeu ainda que os Estados Unidos devem adoptar uma "resposta séria" perante o abrandamento económico. "Qualquer que seja a consequência da recessão, o que está claro é que haverá uma seria desaceleração nos Estados Unidos que necessita de uma resposta séria", defendeu o responsável do FMI

Depois da última "Segunda Feira negra", as bolsas continuam em queda um pouco por todo o mundo, em mais um episódio da crise financeira. Nos EUA, a recessão faz-se já sentir duramente. Só na cidade de Los Angeles, em cada hora que passa mais uma família fica sem casa Continue a ler aqui

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