Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

INVESTIMENTOS CHINESES EM ÁFRICA


Segundo o Diário Digital/Lusa, no mês passado, a agência de investimento estatal chinesa aprovou a injecção de 20 mil milhões de dólares (cerca de 13,5mil milhões de euros) no Banco Chinês de Desenvolvimento (BCD) que, entre outras funções, é responsável por grande parte dos investimentos chineses nos países africanos, e está a ser alvo de uma reestruturação para se converter numa entidade puramente comercial.
Declarações de Gao Jian, presidente do Fundo, na altura da sua criação, o objectivo do instrumento financeiro não é atingir o mais elevado retorno das aplicações de capital realizadas mas «apoiar a cooperação estratégica com África nas áreas política, económica e diplomática».
Nima conversa de surdos, rôtos e nus,alguns críticos ocidentais acusaram a China de agravar a repressão e os abusos de Direitos Humanos em África através do apoio a países como o Sudão e o Zimbabué, naquilo que consideram uma estratégia para ter acesso ao petróleo africano e a outros recursos africanos.
A defesa dos direitos humanos não poderá ser exercida por quem carece de audácia para denunciar todos, mas todos, os prevaricadores.Fala-se de chineses mas assobia-se para o lado no que respeita aos EUA e alguns dos seus aliados.

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