Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

MOÇAMBIQUE. AUMENTA O PREÇO MAS NUNCA O TAMANHO DO PÃO


Segundo a BBCParaÁfrica,em Moçambique, o custo de vida continua a encarecer por entre fortes protestos do cidadão comum. No espaço de uma semana foi anunciado o aumento dos preços dos combustíveis e do pão, uma vez mais obrigando milhares de famílias Moçambicanas a voltar a apertar o cinto.
É assim que o gasóleo subiu 14 por cento, a gasolina 8,1 e o petróleo de iluminação, ainda bastante comum nas zonas rurais, deu um salto de 19 por cento.
Escusado será referimo-nos ao efeito dominó que este desenvolvimento terá relativamente aos preços de quase tudo o resto, a verdade é que este vai ser mais um apertar de cinto.
Por entre o sarcarmos e o conformismo já há quem diga que de tanto apertá-lo o mais dia menos dias o cinto rebenta.
Uma mulher diz angustiada “aumenta o preço mas nunca o tamanho do pão ”.

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