Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

AS FITAS E A MIOPIA DUM PRIMEIRO MINISTRO


O primeiro-ministro, José Sócrates, assegurou hoje, no Porto, que não se deixa intimidar pelas manifestações organizadas pela CGTP, que reduziu a «fitas para as televisões filmarem».
«A CGTP acha que me intimida colocando manifestantes a gritar insultos, mas comigo isso não resulta, não me deixo intimidar com este tipo de actuações», afirmou Sócrates, em declarações aos jornalistas no Porto, depois de ter presidido à criação do Instituto de Inovação e Investigação de Saúde
José Sócrates salientou ainda que estas iniciativas da CGTP »são actuações a que o país já se habituou«.
«Há 30 anos que faz as mesmas fitas, apenas para as televisões filmarem», frisou. Confira aqui
O espírito eminentemente democrata padece, no entanto, de um preconceito anti-sindical nascido há, pelo menos, trinta anos.

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