QUÉNIA EM CONVULSÃO
Sete pessoas foram mortas pela polícia num bairro dos arredores de Nairobi, segundo o líder da oposição, Raila Odinga, cujo partido convocou três dias consecutivos de manifestações para protestar contra a reeleição do presidente Mwai Kibaki
As mortes ocorreram no bairro de lata de Mathare, um dos bastiões do Movimento Democrático Laranja (ODM, oposição).
Raila Odinga, que falava numa conferência de imprensa, disse igualmente que, desde finais de Dezembro, foram mortas cerca de mil pessoas nos distúrbios étnico-políticos, número que foi apurado tanto pelo seu partido como pela comissão de direitos humanos do Quénia.
"Kibaki está a transformar-se em Mugabe", disse Raila Odinga, referindo-se ao presidente do Zimbabué, Robert Mugabe.
"Um governo que dispara contra o seu povo não merece esse nome", disse também, apelando para sanções internacionais contra o governo de Kibaki e para o julgamento por tribunais internacionais dos responsáveis pelas mortes de manifestantes.
O Quénia atravessa uma crise política desde as contestadas eleições presidenciais de 27 de Dezembro, em que o vencedor oficial foi o actual presidente, Mwai Kibaki, mas que a oposição assegura ter vencido.
O ODM convocou por isso três dias de manifestações - quarta, quinta e sexta-feira -, mas, logo no primeiro dia, os protestos ficaram marcados pela morte de pelo menos quatro pessoas.
As mortes ocorreram no bairro de lata de Mathare, um dos bastiões do Movimento Democrático Laranja (ODM, oposição).
Raila Odinga, que falava numa conferência de imprensa, disse igualmente que, desde finais de Dezembro, foram mortas cerca de mil pessoas nos distúrbios étnico-políticos, número que foi apurado tanto pelo seu partido como pela comissão de direitos humanos do Quénia.
"Kibaki está a transformar-se em Mugabe", disse Raila Odinga, referindo-se ao presidente do Zimbabué, Robert Mugabe.
"Um governo que dispara contra o seu povo não merece esse nome", disse também, apelando para sanções internacionais contra o governo de Kibaki e para o julgamento por tribunais internacionais dos responsáveis pelas mortes de manifestantes.
O Quénia atravessa uma crise política desde as contestadas eleições presidenciais de 27 de Dezembro, em que o vencedor oficial foi o actual presidente, Mwai Kibaki, mas que a oposição assegura ter vencido.
O ODM convocou por isso três dias de manifestações - quarta, quinta e sexta-feira -, mas, logo no primeiro dia, os protestos ficaram marcados pela morte de pelo menos quatro pessoas.
Veja imagens do conflito, aqui
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